Todas as fomes são iguais
Todos os amores são iguais, iguais, iguais.
Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as ações cruéis, piedosas ou indiferentes são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, brilho ou coisa.
Ninguém é igual a ninguém.
Todo o ser humano é um estranho ímpar.
(Carlos Drummond de Andrade)
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